No décimo episódio do PodCast Bons de Briga, a conversa foi entre Guilherme Dias e Fernando Ribeiro.
O tema central da prosa foi relacionado a Startups e como essa experiência influencia o mundo dos negócios.
A primeira provocação de Guilherme Dias à Fernando foi: basta uma boa ideia para ter sucesso?
Fernando aponta que o principal problema das Startups é o fato de que muitos empreendedores querem “chover no molhado”, ou melhor dizendo, querem solucionar problemas cujos quais já há inúmeras respostas no mercado. Essa é uma forma errada de se resolver um problema.
O convidado coloca que é necessário observar um problema a partir de três pontos: 1. o Eu; 2. o Outro e 3. o Mundo.
Quando o empreendedor for criar uma Startup, é importante levar esses três elementos em consideração. Às vezes, o que é um problema para você, pode não ser para o mundo. Portanto, sua ideia pode ser descartável.
É fundamental sair da bolha para resolver problemas.
Fernando faz uma colocação importante, de que no mundo dos negócios existem três tipos de pessoas;
- Aquelas que exploram o mundo, fazem descobertas e inovações – algo que ninguém pensou, onde não há nenhuma solução para o problema;
- Existem os pioneiros, que vem com as ferramentas para aproveitar o que aquele que desbravou inovações fez;
- Por fim, os “colonos” são os que levam ao mundo as inovações já pensadas.
São diferentes momentos da trajetória que deve ser analisada na hora de empreender.
Um passo importante na hora de realizar um negócio é colocar no papel. Validar suas ideais a partir de um mapa mental, com tudo que sua ideia precisa para existir, com pesquisas de mercado, diferenciais competitivos, projeções comerciais.
Quando se vê no papel que a ideia não é boa, é importante o empreendedor saber abrir mão.
- Dias questiona Fernando acerca dos saberes técnicos. O que um empreendedor que não tem as ferramentas necessárias para averiguar a exequibilidade do seu projeto deve fazer?
Fernando afirma que é fundamental ter um braço tecnológico, contudo, não orienta a terceirizar. Contudo, contacte pessoas que conhecem software, ou seja, tenha essas tecnologias “dentro de casa”. Novos integrantes da sua ideia crescerá junto com você, usando a tecnologia a favor da sua ideia.
Sobre o Founder
Muitas vezes, o investidor incentiva a pessoa, não a ideia.
Como isso funciona?
Muitas empresas olham muito para o founder, o que o empreendedor é capaz de fazer? Quando a pessoa é muito empenhada e tem chances de vencer, o dinheiro acelera, com isso, investir em pessoas é uma excelente opção para lucrar.
Como conhecer investidores?
Nesse caso, networkings são importantes espaços para encontrar investidores.
Qual o requisito mínimo para apresentar um negócio ao investidor?
Segundo Fernando, isso é muito variável de negócio para negócio. O ideal é saber ser autêntico.
A fase de testes é importante para se prestar atenção. Quando se desenvolve novas soluções, é importante averiguar quais os pormenores que se pode encontrar no meio do caminho. Detalhes que podem melhorar a interface do projeto.
Por fim, quando o projeto está pronto, há um investidor resiliente, é hora de formar o time.
Um time com cultura é fundamental. Time estratégico é importante, mas para Fernando, não é o ideal.
É importante ter um time, com uma cultura coletiva.
Um time precisa ser eficiente.
O líder, nesse caso, é fundamental, pois o líder precisa gerar novos líderes.
Nesse sentido, as ideias principais para Fernando e G. Dias na hora de iniciar um projeto, é ter um Fouder e planejar a execução.
Uma ideia, por si só, não vale muito. Ideias temos todos os dias.
Contudo, é preciso compreender o conjunto da obra.
Empreenda também onde você já trabalha. Enxergue oportunidades de onde você está, de forma a impactar as pessoas e pensar no ambiente em que você trabalha.